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Como elaborar um plano de negócios para produtos alimentícios

Planejar é o primeiro passo para transformar uma ideia em um negócio de sucesso

O setor de alimentos é um dos mais promissores do Brasil e também um dos mais competitivos. Antes de investir em equipamentos, estrutura e regularização, é fundamental construir um plano de negócios sólido.
Ele será a base para avaliar a viabilidade do empreendimento, organizar os investimentos e orientar as decisões estratégicas durante toda a operação.

Neste artigo, você vai entender como elaborar um plano de negócios para produtos alimentícios, quais informações incluir e como utilizá-lo para garantir o crescimento sustentável da sua empresa.

1. O que é um plano de negócios?

O plano de negócios é um documento que descreve detalhadamente o que é o seu produto, quem é o seu público-alvo, como será a produção, quanto custará e como o negócio se sustentará financeiramente.
Ele é utilizado tanto para guiar o empreendedor quanto para apresentar o projeto a investidores, bancos ou parceiros comerciais.

No caso do setor de alimentos, esse planejamento precisa considerar aspectos regulatórios, produtivos e sanitários, além dos fatores econômicos e de marketing.

2. Principais etapas do plano de negócios

a) Análise de mercado

Antes de começar a produzir, é essencial entender o mercado em que você está entrando.
Pesquise:

  • Quem são os concorrentes diretos e indiretos;

  • Qual o perfil do consumidor (faixa etária, renda, preferências, hábitos alimentares);

  • Quais são as tendências e oportunidades (produtos naturais, veganos, artesanais, etc.);

  • Como está o comportamento dos preços e canais de venda.

Essa análise permite identificar nichos promissores e ajustar o posicionamento do produto.

b) Planejamento operacional

Nesta etapa, é hora de definir como o produto será produzido e em que estrutura.
Inclua:

  • Localização e tamanho da fábrica ou cozinha industrial;

  • Layout sanitário (fluxo de produção e separação de áreas sujas e limpas);

  • Equipamentos necessários;

  • Capacidade produtiva (quantas unidades serão produzidas por dia/mês);

  • Fornecedores e logística de insumos.

Aqui também entra o planejamento de adequação sanitária, que deve seguir as Boas Práticas de Fabricação (BPF) e demais normas da Anvisa ou do MAPA, dependendo do tipo de produto.

c) Planejamento financeiro

Um dos pontos mais importantes do plano de negócios é o planejamento financeiro.
Ele deve incluir:

  • Investimento inicial (equipamentos, reformas, licenças, matéria-prima);

  • Custos fixos e variáveis;

  • Projeção de faturamento e ponto de equilíbrio;

  • Margem de lucro esperada.

Esses dados ajudam a avaliar a viabilidade econômica do negócio e a definir estratégias de precificação e crescimento.

d) Estratégia de marketing e vendas

Após conhecer o mercado e estruturar a operação, é hora de definir como o produto chegará ao consumidor.
Alguns pontos importantes:

  • Nome, identidade visual e rotulagem do produto (em conformidade com a legislação);

  • Canais de venda (varejo, atacado, delivery, e-commerce, feiras);

  • Estratégias de divulgação (redes sociais, degustações, parcerias locais);

  • Posicionamento da marca (ex: artesanal, saudável, regional, gourmet).

O marketing bem planejado é o que diferencia produtos de qualidade que ficam esquecidos no mercado daqueles que conquistam o público.

3. Regularização e adequação legal: parte essencial do plano

Um erro comum é deixar a regularização para depois.
Mas a adequação sanitária e o registro do produto devem ser considerados desde o início do plano de negócios.
Cada tipo de alimento possui exigências específicas junto à Anvisa ou ao MAPA, que variam conforme o processo produtivo, ingredientes e escala.

Planejar corretamente essa etapa evita retrabalhos, multas e atrasos no lançamento do produto.

4. Por que contar com apoio especializado?

Elaborar um plano de negócios na área de alimentos envolve aspectos técnicos, regulatórios e produtivos que exigem conhecimento específico.
Contar com uma consultoria especializada, como a Lignum Consultoria e Engenharia, garante que todas as etapas, desde o projeto físico até o registro do produto, estejam alinhadas às normas e boas práticas exigidas pelo mercado e pelos órgãos reguladores.

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Regularização de fertilizantes minerais, orgânicos e organominerais: entenda as diferenças

O mercado de fertilizantes no Brasil é um dos mais importantes do mundo e vem crescendo com a diversificação de produtos e fontes de nutrientes. Mas, para que qualquer fertilizante possa ser fabricado, importado ou comercializado legalmente, ele precisa estar devidamente regularizado junto ao Ministério da Agricultura e Pecuária (MAPA).

Embora o processo de registro siga princípios semelhantes, os requisitos variam conforme o tipo de fertilizante, mineral, orgânico ou organomineral.
Neste artigo, explicamos as diferenças entre essas categorias e o que muda na regularização de cada uma.

1. O que é a regularização de fertilizantes

A regularização é o processo de registro do produto e do estabelecimento fabricante, importador ou fracionador junto ao MAPA.
O objetivo é garantir que o fertilizante atenda aos padrões de qualidade, segurança e composição química estabelecidos pela legislação, assegurando ao produtor rural um insumo eficaz e seguro para uso agrícola.

As regras estão descritas principalmente no Decreto nº 4.954/2004 e na Instrução Normativa nº 61/2020, que definem os tipos de fertilizantes, as exigências para registro e os limites de tolerância nas análises laboratoriais.

2. Fertilizantes minerais

O que são

Os fertilizantes minerais (ou inorgânicos) são obtidos por meio de processos industriais ou extração mineral. São compostos por sais e minerais que fornecem nutrientes essenciais como nitrogênio (N), fósforo (P) e potássio (K), conhecidos como macronutrientes primários.

Regularização junto ao MAPA

Para registrar um fertilizante mineral, o requerente deve apresentar:

  • Formulário de registro de produto via sistema SIPEAGRO;

  • Composição garantida (teores de nutrientes declarados);

  • Método de fabricação e matérias-primas utilizadas;

  • Laudo de análise laboratorial, emitido por laboratório reconhecido pelo MAPA;

  • Rótulo e instruções de uso conforme exigências legais;

  • Responsável técnico habilitado (geralmente engenheiro agrônomo ou químico).

Após a análise técnica, o produto é inscrito no Registro de Produto (RP) e o estabelecimento precisa possuir o Registro de Estabelecimento (RE) ativo.

Pontos de atenção

  • Fertilizantes minerais requerem comprovação da pureza e solubilidade dos nutrientes.

  • O MAPA exige tolerâncias rigorosas para os teores declarados, com base em análises oficiais.

3. Fertilizantes orgânicos

O que são

São produtos que resultam da transformação de matérias-primas de origem animal ou vegetal, como esterco, restos de culturas, compostos e resíduos agroindustriais. Fornecem nutrientes e melhoram as propriedades físicas, químicas e biológicas do solo.

Regularização junto ao MAPA

Para registrar um fertilizante orgânico, o processo inclui:

  • Descrição detalhada das matérias-primas utilizadas;

  • Memorial descritivo do processo de compostagem ou tratamento biológico;

  • Laudo de análise de macro e micronutrientes, além de parâmetros sanitários (ausência de patógenos e metais pesados);

  • Rótulo e instruções de aplicação;

  • Comprovação da origem dos resíduos utilizados como insumo.

O produto deve estar conforme as especificações da IN nº 61/2020 e IN nº 25/2009, que tratam dos fertilizantes orgânicos simples, compostos e mistos.

Pontos de atenção

  • É obrigatória a garantia da estabilização da matéria orgânica, evitando odores e riscos sanitários.

  • Produtos à base de resíduos animais ou lodos devem comprovar ausência de patógenos.

4. Fertilizantes organominerais

O que são

Os organominerais combinam fontes minerais e orgânicas, unindo a liberação rápida dos nutrientes minerais à melhoria da estrutura e da microbiologia do solo proporcionada pela matéria orgânica.

São cada vez mais usados em sistemas agrícolas sustentáveis, com excelente custo-benefício e potencial de valorização ambiental.

Regularização junto ao MAPA

O processo de registro de fertilizantes organominerais requer:

  • Comprovação da origem e qualidade dos componentes orgânicos e minerais;

  • Laudo analítico completo, com teores de nutrientes totais e disponíveis;

  • Memorial descritivo do processo de mistura e granulação;

  • Controle de umidade, pH e estabilidade do produto final;

  • Responsável técnico habilitado e estrutura fabril regularizada.

A classificação (organomineral simples, misto ou composto) influencia nas exigências técnicas e no enquadramento legal.

Pontos de atenção

  • Exige controle rigoroso de uniformidade e homogeneidade da mistura;

  • É necessário garantir que os teores minerais não sejam diluídos além dos limites permitidos.

5. Principais diferenças entre os tipos de fertilizantes

Tipo

Origem

Principais nutrientes

Regulamentação principal

Exigências laboratoriais

Mineral

Inorgânica (rochas, sais)

N, P, K e micronutrientes

IN nº 61/2020

Teores e solubilidade

Orgânico

Animal e vegetal

N, P, K orgânicos e matéria orgânica

IN nº 25/2009

Nutrientes e ausência de patógenos

Organomineral

Mista (orgânica + mineral)

Nutrientes minerais e matéria orgânica

IN nº 61/2020

Composição total e estabilidade


6. A importância da consultoria técnica no processo de registro

A regularização de fertilizantes exige documentos técnicos detalhados, análises laboratoriais confiáveis e conformidade com normas específicas.
Erros em qualquer etapa podem resultar em indeferimento do registro ou penalidades administrativas.

A Lignum Consultoria e Engenharia atua há mais de 15 anos no setor, auxiliando empresas na regularização de fertilizantes minerais, orgânicos e organominerais junto ao MAPA. Oferecemos suporte completo desde a elaboração do memorial descritivo e layout fabril, até o protocolo e acompanhamento do processo no SIPEAGRO.

Nosso objetivo é garantir que o seu produto atenda plenamente às exigências legais e possa ser comercializado com segurança e credibilidade no mercado nacional.

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Implementando o sistema APPCC: por onde começar

O APPCC (Análise de Perigos e Pontos Críticos de Controle), conhecido internacionalmente como HACCP (Hazard Analysis and Critical Control Points) é um dos pilares da segurança de alimentos. Ele ajuda as indústrias a identificar, avaliar e controlar perigos que podem comprometer a qualidade e a inocuidade dos produtos.

Mais do que uma exigência legal, o APPCC é uma ferramenta de gestão que garante confiança ao consumidor e abre portas para novos mercados, inclusive exportações.

O que é o sistema APPCC?

O APPCC é um sistema preventivo que busca evitar a ocorrência de contaminações físicas, químicas ou biológicas durante o processo produtivo. Diferente de métodos corretivos (que agem após o problema), o APPCC atua de forma proativa, identificando riscos e estabelecendo controles antes que eles aconteçam.

Ele é reconhecido por órgãos como a ANVISA, o MAPA e organizações internacionais, sendo parte essencial de certificações como ISO 22000 e FSSC 22000.

Por que implementar o APPCC?

Implementar o APPCC traz benefícios diretos para a indústria de alimentos, bebidas e agroindústrias em geral:

  • Redução de perdas e retrabalhos por contaminação ou falhas de processo

  • Maior confiança do mercado e credibilidade junto a clientes e órgãos fiscalizadores

  • Facilidade em auditorias e certificações de qualidade e segurança de alimentos

  • Atendimento à legislação vigente, que exige programas de autocontrole e sistemas de segurança estruturados

Em resumo, o APPCC é uma base sólida para quem busca competitividade e conformidade regulatória.

Os 7 princípios do APPCC

O sistema APPCC é estruturado em sete princípios fundamentais, que orientam todas as etapas da sua implementação:

  • Análise de perigos
    Identificar possíveis perigos biológicos (bactérias, fungos, vírus), químicos (resíduos de produtos de limpeza, pesticidas) e físicos (fragmentos de vidro, metal, plástico) em cada etapa do processo.

  • Determinação dos Pontos Críticos de Controle (PCCs)
    Identificar os pontos onde é possível controlar o risco, por exemplo: temperatura de cozimento, tempo de pasteurização, ou peneiramento final.

  • Estabelecimento de limites críticos
    Definir valores que garantam a segurança do produto (ex.: temperatura mínima de 75 °C para garantir destruição de microrganismos patogênicos).

  • Monitoramento dos PCCs
    Criar um plano de acompanhamento e registros, garantindo que os limites críticos estão sendo respeitados.

  • Ações corretivas
    Definir o que fazer se um limite crítico for ultrapassado, por exemplo, reprocessar o lote, ajustar equipamentos, ou descartar produtos.

  • Procedimentos de verificação
    Avaliar se o sistema está funcionando conforme o planejado, por meio de auditorias internas, calibração de instrumentos, ou análises laboratoriais.

  • Registros e documentação
    Manter todos os registros das etapas anteriores, servindo como evidência da implementação e da eficácia do sistema.

Por onde começar a implementação do APPCC

A implantação de um sistema APPCC eficiente exige planejamento e envolvimento de toda a equipe. Veja o passo a passo:

1. Forme uma equipe multidisciplinar

Monte um grupo responsável pelo desenvolvimento e aplicação do sistema, incluindo profissionais da qualidade, produção, manutenção e gestão. Cada membro deve compreender seu papel no controle dos riscos.

2. Descreva o produto e sua utilização

Detalhe o produto, matérias-primas, processo, forma de consumo (cozido, pronto para o consumo, refrigerado etc.) e público-alvo. Isso ajuda a entender quais perigos são relevantes.

3. Elabore o fluxograma de processo

Desenhe todas as etapas, desde o recebimento da matéria-prima até o produto final. Esse fluxograma será essencial para a análise de perigos e definição dos PCCs.

4. Valide o fluxograma no local

Confirme se o fluxograma representa fielmente a prática da fábrica. Muitas falhas acontecem quando o diagrama não reflete a realidade da produção.

5. Aplique os 7 princípios do APPCC

A partir do fluxograma validado, siga os sete princípios descritos acima, documentando cada etapa e criando formulários de registro.

6. Treine os colaboradores

Todos os envolvidos devem entender o que é o APPCC, por que ele é importante e como devem atuar no controle dos PCCs. A conscientização é essencial para o sucesso do sistema.

7. Monitore, verifique e melhore

O APPCC é um sistema vivo e deve ser revisto sempre que houver alterações no processo, matérias-primas ou produtos. Auditorias internas e revisões periódicas garantem sua eficácia contínua.

Dicas práticas para uma implementação eficiente

  • Comece simples: implemente em uma linha de produção e expanda gradualmente.

  • Mantenha a documentação organizada: facilita auditorias e inspeções.

  • Invista em capacitação: conhecimento técnico é o maior aliado da prevenção.

  • Integre-se com outros programas de qualidade: BPF, POPs e PACs formam a base do APPCC.

Como a Lignum Consultoria pode ajudar

Com mais de 15 anos de experiência no setor de alimentos e agroindústria, a Lignum Consultoria e Engenharia auxilia empresas em todas as etapas da implantação do sistema APPCC, desde o diagnóstico inicial até o treinamento da equipe e adequação às exigências da ANVISA e do MAPA.

Nosso time de especialistas elabora soluções personalizadas para que sua empresa garanta segurança, eficiência e conformidade regulatória.

Entre em contato e descubra como implantar o APPCC de forma prática e eficiente na sua indústria.

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Controle de pragas, água e higiene: erros comuns que levam à reprovação em auditorias

No setor de alimentos e bebidas, as auditorias sanitárias são fundamentais para avaliar se a indústria cumpre os requisitos das legislações brasileiras. Entre os pontos mais críticos, três aparecem constantemente como causa de não conformidades: controle de pragas, qualidade da água e higiene.

Falhas nessas áreas comprometem não apenas a aprovação em auditorias do MAPA e da Vigilância Sanitária, mas também a segurança dos alimentos e a credibilidade da marca.

A seguir, destacamos os erros mais comuns e como evitá-los.

1. Controle de pragas: armadilhas mal posicionadas e registros incompletos

O Programa de Controle de Pragas é obrigatório em qualquer indústria de alimentos. Os erros mais frequentes incluem:

  • Instalar armadilhas apenas em alguns pontos, deixando áreas descobertas.

  • Não substituir iscas na frequência adequada ou esquecer de registrar as trocas.

  • Falta de barreiras físicas (vedações em portas, telas em janelas e ralos protegidos).

  • Acúmulo de resíduos próximos à produção, atraindo insetos e roedores.

Como evitar: Garanta um controle sistemático e documentado. Todos os relatórios de inspeção, trocas e monitoramento devem estar organizados e disponíveis para auditorias.

2. Água: ausência de análises periódicas

A água utilizada no processo produtivo precisa ser potável e atender aos padrões legais de qualidade. Os erros mais comuns são:

  • Deixar de realizar análises periódicas (físico-químicas e microbiológicas).

  • Usar caixas d’água sem tampas adequadas ou sem higienização regular.

  • Utilizar poços ou cisternas sem laudos técnicos que atestem a potabilidade.

Como evitar: Tenha um plano de monitoramento da água, definindo frequência das análises e arquivando todos os laudos. Essa prática demonstra controle e seriedade perante os auditores.

3. Higiene: falhas em POPs e treinamentos

A higiene, tanto estrutural quanto operacional, é um dos pontos mais sensíveis em auditorias de BPF. Alguns erros recorrentes são:

  • Falta de POPs (Procedimentos Operacionais Padrão) para higienização de equipamentos e superfícies.

  • Uso de produtos de limpeza sem especificação ou fora da concentração correta.

  • Lavatórios insuficientes ou distantes das áreas de manipulação.

  • Funcionários sem treinamento adequado em higiene pessoal e uso incorreto de EPIs.

Como evitar: Estruture um Programa de Higienização com etapas claras, responsáveis definidos, frequência e registros. Realize treinamentos periódicos para manter a equipe alinhada às exigências das auditorias.

4. Impacto da reprovação em auditorias

A reprovação em uma auditoria sanitária pode gerar consequências sérias: desde advertências e multas até a interdição parcial ou total da produção. Muitas vezes, os problemas não são estruturais, mas sim detalhes simples que poderiam ser corrigidos com monitoramento contínuo.

Garantir um bom desempenho em auditorias exige atenção constante a três pilares: controle de pragas, qualidade da água e higiene. Esses pontos devem ser tratados como parte estratégica da gestão da qualidade, e não apenas como exigência burocrática.

Empresas que mantêm programas bem estruturados reduzem riscos, passam por auditorias com tranquilidade e fortalecem sua imagem de confiança no mercado de alimentos.


Se a sua indústria precisa de apoio para implementar ou revisar programas de Boas Práticas de Fabricação, Programas de Autocontrole e auditorias internas, a Lignum Consultoria está pronta para ajudar com soluções personalizadas e alinhadas às exigências do MAPA e da Vigilância Sanitária.