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Regularização de Fertilizantes: Como Adequar Produtos, Estabelecimentos e Importações ao MAPA

A indústria de fertilizantes é um dos pilares do agronegócio brasileiro, responsável por sustentar a produtividade no campo. Mas, para atuar nesse mercado, é indispensável estar regularizado junto ao Ministério da Agricultura e Pecuária (MAPA).

Seja na produção, no comércio, ou na importação, a ausência de registros pode resultar em multas, apreensão de produtos e até impedimento de atuação no mercado. Por isso, entender como funciona a regularização é o primeiro passo para garantir competitividade e segurança para o seu negócio.

O que significa regularizar fertilizantes no MAPA?

A regularização envolve duas etapas principais:

  • Registro do estabelecimento: obrigatório para empresas que fabricam, fracionam, importam ou comercializam fertilizantes.

  • Registro dos produtos: cada fertilizante precisa ser avaliado e aprovado pelo MAPA antes de ser colocado no mercado.

Esses registros asseguram que os fertilizantes atendem às normas de qualidade e segurança estabelecidas pela legislação brasileira.

Regularização de estabelecimentos

Toda empresa que atua no setor deve ter um registro ativo no MAPA. Isso inclui:

  • Fábricas de fertilizantes;

  • Misturadores e formuladores;

  • Importadores e distribuidores.

O registro comprova que a empresa possui infraestrutura adequada, processos documentados e profissionais responsáveis para garantir a qualidade dos insumos.

Registro de fertilizantes

Cada produto precisa de aprovação técnica antes de ser comercializado. O processo envolve:

  • Dossiê técnico com formulação e composição;

  • Laudos laboratoriais;

  • Indicação de uso e recomendações agronômicas;

  • Atendimento às normas do MAPA para rotulagem e qualidade.

Sem esse registro, o produto não pode ser vendido no Brasil.

Importação de fertilizantes: cuidados essenciais

Empresas que pretendem importar fertilizantes também precisam estar atentas:

  • O importador deve possuir registro de estabelecimento no MAPA;

  • O produto importado deve ter registro válido no Brasil;

  • É necessário cumprir exigências de certificação, inspeção e liberação de carga.

Erros comuns, como tentar importar sem registro prévio, podem gerar retenções alfandegárias e prejuízos financeiros significativos.

Principais erros cometidos pelas empresas

  • Não registrar o estabelecimento antes de iniciar as operações;

  • Tentar comercializar produtos sem registro;

  • Ignorar exigências de rotulagem e documentação;

  • Falta de planejamento para importações.

Esses deslizes podem resultar em atrasos, perda de credibilidade no mercado e até sanções legais.

Benefícios de estar regularizado

  • Segurança jurídica para atuar no setor;

  • Maior confiança dos clientes e parceiros;

  • Acesso ampliado ao mercado, incluindo importações e exportações;

  • Crescimento sustentável, sem riscos de interrupções.

Precisa regularizar seus fertilizantes ou importações?

Se a sua empresa atua ou pretende atuar no setor de fertilizantes, o primeiro passo é garantir que produtos e estabelecimentos estejam devidamente registrados no MAPA.

Para ajudar nesse processo, oferecemos uma Análise de Viabilidade Regulatória gratuita.

Nesta avaliação inicial, verificamos a situação da sua empresa e apontamos os melhores caminhos para regularizar produtos, estabelecimentos ou processos de importação.


Leia Também: A importância dos fertilizantes na agricultura brasileira e os desafios da importação e exportação.

 Lignum Consultoria e Engenharia trabalha auxiliando no Processo de Regularização de Fertilizantes.

Entre em contato conosco!

 

 

Fonte:

·         Ministério da Agricultura e Pecuária


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O que é classificação de risco no registro de fertilizantes?

Você sabia que antes de registrar um fertilizante no Brasil, é necessário definir sua classificação de risco? Esse é um dos pontos mais importantes, e muitas vezes mal compreendidos por empresas que desejam produzir, importar ou comercializar fertilizantes no país. A classificação de risco influencia diretamente os documentos exigidos, os prazos de análise e o tipo de avaliação técnica feita pelo Ministério da Agricultura e Pecuária (MAPA).

Se você atua ou pretende atuar no setor de fertilizantes, entender o que é essa classificação e como ela afeta o processo de regularização é essencial para evitar atrasos, retrabalho e indeferimentos no registro de produtos. Neste artigo, vamos explicar em detalhes o que é a classificação de risco, como ela funciona, quais os critérios utilizados pelo MAPA e como a Lignum Consultoria e Engenharia pode ajudar sua empresa nesse processo.

O que é a classificação de risco de fertilizantes?

A classificação de risco no contexto de fertilizantes se refere à avaliação do potencial de impacto ambiental, agronômico e à saúde humana ou animal que determinado produto pode causar. Essa classificação é usada pelo MAPA para determinar o nível de controle e análise necessários durante o processo de registro ou autorização de comercialização de fertilizantes, corretivos, inoculantes e outros produtos destinados ao uso agrícola.

Produtos de baixo risco costumam ter um processo mais simplificado, com análise documental mais rápida e dispensa de alguns estudos específicos. Já os produtos classificados como médio ou alto risco exigem documentação técnica mais robusta, como ensaios de eficácia agronômica, laudos de segurança toxicológica e detalhamento de processos produtivos.

Quais são as categorias de risco?

De acordo com a Instrução Normativa MAPA nº 53/2013 (e atualizações), os produtos sujeitos à fiscalização são classificados em três categorias de risco:

  • Baixo risco
    Produtos com composição simples, sem ingredientes que apresentem risco à saúde, meio ambiente ou uso agrícola. Ex: fertilizantes minerais simples ou matérias-primas de uso tradicional.

  • Médio risco
    Produtos que apresentam maior complexidade na composição ou que envolvem matérias-primas menos comuns, exigindo comprovação de eficácia ou segurança. Ex: fertilizantes organominerais, alguns biofertilizantes e adjuvantes.

  • Alto risco
    Produtos com potencial de causar impacto significativo ou que demandam comprovação robusta de segurança, eficácia e controle. Ex: novos produtos com compostos inovadores ou de origem biotecnológica.

Essa classificação impacta diretamente o tipo de registro exigido (registro, cadastro, isenção), os documentos obrigatórios e os prazos de avaliação pelo MAPA.

Quais documentos variam conforme o risco?

Veja abaixo alguns exemplos de exigências que podem mudar conforme a classificação de risco:

Documento / Exigência

Baixo Risco

Médio Risco

Alto Risco

Ficha de Informação de Segurança (FISPQ)

Sim

Sim

Sim

Relatório técnico de composição

Sim

Sim

Sim

Estudo de eficácia agronômica

Não

Depende

Sim

Comprovação da origem da matéria-prima

Sim

Sim

Sim

Certificado de análise de lote

Sim

Sim

Sim

Ensaios toxicológicos

Não

Depende

Sim

Avaliação de impacto ambiental

Não

Não

Sim

Além disso, a revisão técnica feita pelo MAPA em produtos de médio e alto risco pode exigir esclarecimentos adicionais ou complementação de documentos, o que aumenta o tempo total de análise.

Como saber a classificação de risco do meu produto?

A classificação de risco deve ser feita com base em:

  • Composição química e microbiológica do produto

  • Origem das matérias-primas

  • Finalidade de uso (fertilizante, inoculante, condicionador, corretivo etc.)

  • Forma de aplicação (foliar, solo, semente, fertirrigação etc.)

  • Processo de fabricação e tipo de tratamento envolvido

Empresas com pouca experiência em regularização costumam ter dificuldade em identificar corretamente o nível de risco, o que pode resultar em erros no protocolo, indeferimento de pedido ou demoras no processo de registro.

Como a Lignum pode ajudar no processo de registro?

A Lignum Consultoria e Engenharia atua há mais de 15 anos com regularização de fertilizantes, produtos veterinários, alimentos e insumos agrícolas. Nosso time técnico possui experiência em classificar corretamente os produtos, identificar o melhor tipo de registro ou cadastro e preparar toda a documentação exigida, de forma a evitar atrasos e retrabalho.

Nosso serviço inclui:

  • Classificação técnico-regulatória do produto

  • Análise da formulação e matérias-primas

  • Elaboração dos documentos técnicos obrigatórios

  • Protocolos junto ao MAPA e acompanhamento até o deferimento

  • Apoio em alterações de rotulagem, reformulações e reavaliações

Contar com uma consultoria especializada pode acelerar o processo de aprovação e garantir que seu produto esteja conforme todas as exigências legais, pronto para entrar no mercado de forma segura e competitiva.

A classificação de risco é um passo decisivo

A classificação de risco no registro de fertilizantes é uma etapa técnica essencial que define todo o caminho da regularização. Saber em qual nível seu produto se enquadra ajuda a montar a estratégia documental correta, reduzir custos e evitar surpresas durante a análise do MAPA.

Se sua empresa deseja registrar novos fertilizantes ou revisar produtos já existentes, entre em contato com a equipe da Lignum Consultoria e Engenharia. Estamos prontos para apoiar você com conhecimento técnico, agilidade e segurança regulatória.



Leia Também: A importância dos fertilizantes na agricultura brasileira e os desafios da importação e exportação.

 Lignum Consultoria e Engenharia trabalha auxiliando no Processo de Regularização de Fertilizantes.

Entre em contato conosco!

 

 

Fonte:

·         Ministério da Agricultura e Pecuária