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Como elaborar um plano de negócios para produtos alimentícios

Planejar é o primeiro passo para transformar uma ideia em um negócio de sucesso

O setor de alimentos é um dos mais promissores do Brasil e também um dos mais competitivos. Antes de investir em equipamentos, estrutura e regularização, é fundamental construir um plano de negócios sólido.
Ele será a base para avaliar a viabilidade do empreendimento, organizar os investimentos e orientar as decisões estratégicas durante toda a operação.

Neste artigo, você vai entender como elaborar um plano de negócios para produtos alimentícios, quais informações incluir e como utilizá-lo para garantir o crescimento sustentável da sua empresa.

1. O que é um plano de negócios?

O plano de negócios é um documento que descreve detalhadamente o que é o seu produto, quem é o seu público-alvo, como será a produção, quanto custará e como o negócio se sustentará financeiramente.
Ele é utilizado tanto para guiar o empreendedor quanto para apresentar o projeto a investidores, bancos ou parceiros comerciais.

No caso do setor de alimentos, esse planejamento precisa considerar aspectos regulatórios, produtivos e sanitários, além dos fatores econômicos e de marketing.

2. Principais etapas do plano de negócios

a) Análise de mercado

Antes de começar a produzir, é essencial entender o mercado em que você está entrando.
Pesquise:

  • Quem são os concorrentes diretos e indiretos;

  • Qual o perfil do consumidor (faixa etária, renda, preferências, hábitos alimentares);

  • Quais são as tendências e oportunidades (produtos naturais, veganos, artesanais, etc.);

  • Como está o comportamento dos preços e canais de venda.

Essa análise permite identificar nichos promissores e ajustar o posicionamento do produto.

b) Planejamento operacional

Nesta etapa, é hora de definir como o produto será produzido e em que estrutura.
Inclua:

  • Localização e tamanho da fábrica ou cozinha industrial;

  • Layout sanitário (fluxo de produção e separação de áreas sujas e limpas);

  • Equipamentos necessários;

  • Capacidade produtiva (quantas unidades serão produzidas por dia/mês);

  • Fornecedores e logística de insumos.

Aqui também entra o planejamento de adequação sanitária, que deve seguir as Boas Práticas de Fabricação (BPF) e demais normas da Anvisa ou do MAPA, dependendo do tipo de produto.

c) Planejamento financeiro

Um dos pontos mais importantes do plano de negócios é o planejamento financeiro.
Ele deve incluir:

  • Investimento inicial (equipamentos, reformas, licenças, matéria-prima);

  • Custos fixos e variáveis;

  • Projeção de faturamento e ponto de equilíbrio;

  • Margem de lucro esperada.

Esses dados ajudam a avaliar a viabilidade econômica do negócio e a definir estratégias de precificação e crescimento.

d) Estratégia de marketing e vendas

Após conhecer o mercado e estruturar a operação, é hora de definir como o produto chegará ao consumidor.
Alguns pontos importantes:

  • Nome, identidade visual e rotulagem do produto (em conformidade com a legislação);

  • Canais de venda (varejo, atacado, delivery, e-commerce, feiras);

  • Estratégias de divulgação (redes sociais, degustações, parcerias locais);

  • Posicionamento da marca (ex: artesanal, saudável, regional, gourmet).

O marketing bem planejado é o que diferencia produtos de qualidade que ficam esquecidos no mercado daqueles que conquistam o público.

3. Regularização e adequação legal: parte essencial do plano

Um erro comum é deixar a regularização para depois.
Mas a adequação sanitária e o registro do produto devem ser considerados desde o início do plano de negócios.
Cada tipo de alimento possui exigências específicas junto à Anvisa ou ao MAPA, que variam conforme o processo produtivo, ingredientes e escala.

Planejar corretamente essa etapa evita retrabalhos, multas e atrasos no lançamento do produto.

4. Por que contar com apoio especializado?

Elaborar um plano de negócios na área de alimentos envolve aspectos técnicos, regulatórios e produtivos que exigem conhecimento específico.
Contar com uma consultoria especializada, como a Lignum Consultoria e Engenharia, garante que todas as etapas, desde o projeto físico até o registro do produto, estejam alinhadas às normas e boas práticas exigidas pelo mercado e pelos órgãos reguladores.

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Implementando o sistema APPCC: por onde começar

O APPCC (Análise de Perigos e Pontos Críticos de Controle), conhecido internacionalmente como HACCP (Hazard Analysis and Critical Control Points) é um dos pilares da segurança de alimentos. Ele ajuda as indústrias a identificar, avaliar e controlar perigos que podem comprometer a qualidade e a inocuidade dos produtos.

Mais do que uma exigência legal, o APPCC é uma ferramenta de gestão que garante confiança ao consumidor e abre portas para novos mercados, inclusive exportações.

O que é o sistema APPCC?

O APPCC é um sistema preventivo que busca evitar a ocorrência de contaminações físicas, químicas ou biológicas durante o processo produtivo. Diferente de métodos corretivos (que agem após o problema), o APPCC atua de forma proativa, identificando riscos e estabelecendo controles antes que eles aconteçam.

Ele é reconhecido por órgãos como a ANVISA, o MAPA e organizações internacionais, sendo parte essencial de certificações como ISO 22000 e FSSC 22000.

Por que implementar o APPCC?

Implementar o APPCC traz benefícios diretos para a indústria de alimentos, bebidas e agroindústrias em geral:

  • Redução de perdas e retrabalhos por contaminação ou falhas de processo

  • Maior confiança do mercado e credibilidade junto a clientes e órgãos fiscalizadores

  • Facilidade em auditorias e certificações de qualidade e segurança de alimentos

  • Atendimento à legislação vigente, que exige programas de autocontrole e sistemas de segurança estruturados

Em resumo, o APPCC é uma base sólida para quem busca competitividade e conformidade regulatória.

Os 7 princípios do APPCC

O sistema APPCC é estruturado em sete princípios fundamentais, que orientam todas as etapas da sua implementação:

  • Análise de perigos
    Identificar possíveis perigos biológicos (bactérias, fungos, vírus), químicos (resíduos de produtos de limpeza, pesticidas) e físicos (fragmentos de vidro, metal, plástico) em cada etapa do processo.

  • Determinação dos Pontos Críticos de Controle (PCCs)
    Identificar os pontos onde é possível controlar o risco, por exemplo: temperatura de cozimento, tempo de pasteurização, ou peneiramento final.

  • Estabelecimento de limites críticos
    Definir valores que garantam a segurança do produto (ex.: temperatura mínima de 75 °C para garantir destruição de microrganismos patogênicos).

  • Monitoramento dos PCCs
    Criar um plano de acompanhamento e registros, garantindo que os limites críticos estão sendo respeitados.

  • Ações corretivas
    Definir o que fazer se um limite crítico for ultrapassado, por exemplo, reprocessar o lote, ajustar equipamentos, ou descartar produtos.

  • Procedimentos de verificação
    Avaliar se o sistema está funcionando conforme o planejado, por meio de auditorias internas, calibração de instrumentos, ou análises laboratoriais.

  • Registros e documentação
    Manter todos os registros das etapas anteriores, servindo como evidência da implementação e da eficácia do sistema.

Por onde começar a implementação do APPCC

A implantação de um sistema APPCC eficiente exige planejamento e envolvimento de toda a equipe. Veja o passo a passo:

1. Forme uma equipe multidisciplinar

Monte um grupo responsável pelo desenvolvimento e aplicação do sistema, incluindo profissionais da qualidade, produção, manutenção e gestão. Cada membro deve compreender seu papel no controle dos riscos.

2. Descreva o produto e sua utilização

Detalhe o produto, matérias-primas, processo, forma de consumo (cozido, pronto para o consumo, refrigerado etc.) e público-alvo. Isso ajuda a entender quais perigos são relevantes.

3. Elabore o fluxograma de processo

Desenhe todas as etapas, desde o recebimento da matéria-prima até o produto final. Esse fluxograma será essencial para a análise de perigos e definição dos PCCs.

4. Valide o fluxograma no local

Confirme se o fluxograma representa fielmente a prática da fábrica. Muitas falhas acontecem quando o diagrama não reflete a realidade da produção.

5. Aplique os 7 princípios do APPCC

A partir do fluxograma validado, siga os sete princípios descritos acima, documentando cada etapa e criando formulários de registro.

6. Treine os colaboradores

Todos os envolvidos devem entender o que é o APPCC, por que ele é importante e como devem atuar no controle dos PCCs. A conscientização é essencial para o sucesso do sistema.

7. Monitore, verifique e melhore

O APPCC é um sistema vivo e deve ser revisto sempre que houver alterações no processo, matérias-primas ou produtos. Auditorias internas e revisões periódicas garantem sua eficácia contínua.

Dicas práticas para uma implementação eficiente

  • Comece simples: implemente em uma linha de produção e expanda gradualmente.

  • Mantenha a documentação organizada: facilita auditorias e inspeções.

  • Invista em capacitação: conhecimento técnico é o maior aliado da prevenção.

  • Integre-se com outros programas de qualidade: BPF, POPs e PACs formam a base do APPCC.

Como a Lignum Consultoria pode ajudar

Com mais de 15 anos de experiência no setor de alimentos e agroindústria, a Lignum Consultoria e Engenharia auxilia empresas em todas as etapas da implantação do sistema APPCC, desde o diagnóstico inicial até o treinamento da equipe e adequação às exigências da ANVISA e do MAPA.

Nosso time de especialistas elabora soluções personalizadas para que sua empresa garanta segurança, eficiência e conformidade regulatória.

Entre em contato e descubra como implantar o APPCC de forma prática e eficiente na sua indústria.

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Controle de pragas, água e higiene: erros comuns que levam à reprovação em auditorias

No setor de alimentos e bebidas, as auditorias sanitárias são fundamentais para avaliar se a indústria cumpre os requisitos das legislações brasileiras. Entre os pontos mais críticos, três aparecem constantemente como causa de não conformidades: controle de pragas, qualidade da água e higiene.

Falhas nessas áreas comprometem não apenas a aprovação em auditorias do MAPA e da Vigilância Sanitária, mas também a segurança dos alimentos e a credibilidade da marca.

A seguir, destacamos os erros mais comuns e como evitá-los.

1. Controle de pragas: armadilhas mal posicionadas e registros incompletos

O Programa de Controle de Pragas é obrigatório em qualquer indústria de alimentos. Os erros mais frequentes incluem:

  • Instalar armadilhas apenas em alguns pontos, deixando áreas descobertas.

  • Não substituir iscas na frequência adequada ou esquecer de registrar as trocas.

  • Falta de barreiras físicas (vedações em portas, telas em janelas e ralos protegidos).

  • Acúmulo de resíduos próximos à produção, atraindo insetos e roedores.

Como evitar: Garanta um controle sistemático e documentado. Todos os relatórios de inspeção, trocas e monitoramento devem estar organizados e disponíveis para auditorias.

2. Água: ausência de análises periódicas

A água utilizada no processo produtivo precisa ser potável e atender aos padrões legais de qualidade. Os erros mais comuns são:

  • Deixar de realizar análises periódicas (físico-químicas e microbiológicas).

  • Usar caixas d’água sem tampas adequadas ou sem higienização regular.

  • Utilizar poços ou cisternas sem laudos técnicos que atestem a potabilidade.

Como evitar: Tenha um plano de monitoramento da água, definindo frequência das análises e arquivando todos os laudos. Essa prática demonstra controle e seriedade perante os auditores.

3. Higiene: falhas em POPs e treinamentos

A higiene, tanto estrutural quanto operacional, é um dos pontos mais sensíveis em auditorias de BPF. Alguns erros recorrentes são:

  • Falta de POPs (Procedimentos Operacionais Padrão) para higienização de equipamentos e superfícies.

  • Uso de produtos de limpeza sem especificação ou fora da concentração correta.

  • Lavatórios insuficientes ou distantes das áreas de manipulação.

  • Funcionários sem treinamento adequado em higiene pessoal e uso incorreto de EPIs.

Como evitar: Estruture um Programa de Higienização com etapas claras, responsáveis definidos, frequência e registros. Realize treinamentos periódicos para manter a equipe alinhada às exigências das auditorias.

4. Impacto da reprovação em auditorias

A reprovação em uma auditoria sanitária pode gerar consequências sérias: desde advertências e multas até a interdição parcial ou total da produção. Muitas vezes, os problemas não são estruturais, mas sim detalhes simples que poderiam ser corrigidos com monitoramento contínuo.

Garantir um bom desempenho em auditorias exige atenção constante a três pilares: controle de pragas, qualidade da água e higiene. Esses pontos devem ser tratados como parte estratégica da gestão da qualidade, e não apenas como exigência burocrática.

Empresas que mantêm programas bem estruturados reduzem riscos, passam por auditorias com tranquilidade e fortalecem sua imagem de confiança no mercado de alimentos.


Se a sua indústria precisa de apoio para implementar ou revisar programas de Boas Práticas de Fabricação, Programas de Autocontrole e auditorias internas, a Lignum Consultoria está pronta para ajudar com soluções personalizadas e alinhadas às exigências do MAPA e da Vigilância Sanitária.

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Passo a passo para levar seu alimento artesanal ao supermercado

O que muda na escala de produção e quais exigências legais você precisa cumprir

Levar um produto artesanal para as prateleiras de supermercados é um grande passo de crescimento e traz novas oportunidades de vendas e visibilidade. Mas também muda tudo: volume de produção, controle de qualidade, embalagem, logística e, especialmente, exigências regulatórias. Abaixo está um guia prático, passo a passo, para você entender o que precisa ser feito para escalar com segurança e vender em canais formais.

1. Planejamento inicial: avalie capacidade e demanda

Antes de fechar acordo com um ponto de venda, faça um diagnóstico realista:

  • Capacidade produtiva atual: quantos litros/peças/unidades você produz por dia/semana?

  • Demanda esperada: qual o volume mínimo solicitado pelo supermercado (pedidos semanais, quinzenais)?

  • Margem e preço: calcule custo de produção, embalagem, logística e a margem necessária para negociar com o varejo.

  • Lead time: quanto tempo você demora para produzir e repor? Supermercados exigem prazos curtos e constância.

Ação prática: faça uma planilha simples com capacidade atual vs. demanda prevista e identifique gaps (equipamentos, mão de obra, fornecedores).

2. Adequação produtiva: equipamentos, layout e pessoal

Ao aumentar o volume, erros de processo se amplificam. Estruture a produção para qualidade e repetibilidade:

  • Equipamentos: verifique se as máquinas suportam volume maior; inclua equipamentos para higiene (lavagem, sanitização), controle de temperatura (câmara fria, pasteurização) e envase/embalagem em escala.

  • Layout e fluxo: evite cruzamento entre áreas “suja” e “limpa”; organize fluxo de matéria-prima → processamento → embalagem. Um bom layout reduz riscos de contaminação.

  • Pessoal: treine operadores nas boas práticas, higiene e registros. Considere contratar alguém para qualidade/controle.

  • Manutenção preventiva: implemente um plano de manutenção para evitar paradas inesperadas.

Ação prática: desenhe (mesmo que à mão) o layout atual e o ideal; liste equipamentos prioritários.

3. Controle de qualidade e gestão documental

Com aumento de escala, o controle documentado é imprescindível:

  • Boas Práticas de Fabricação (BPF) e Programas de Autocontrole (PAC): documente procedimentos de limpeza, armazenamento, rastreabilidade, controle de pragas, água, manutenção e higiene operacional.

  • Registro de lotes e rastreabilidade: adote um sistema simples de códigos de lote e registros de produção (data, operador, processo, observações).

  • Análises laboratoriais: estabeleça parcerias com laboratórios para análises microbiológicas, físico-químicas e de resíduos quando aplicável.

  • Controle de validade e shelf life: realize testes ou valide o prazo de validade para prateleira e transporte.

Ação prática: comece um “caderno de produção” (físico ou digital) e registre cada lote; rastreie problemas e ações corretivas.

4. Embalagem e rotulagem: requisitos que não podem faltar

Supermercados e órgãos fiscalizadores exigem informação clara e padrão:

  • Rotulagem obrigatória: lista de ingredientes por ordem decrescente, peso líquido, dados do fabricante (razão social, CNPJ, endereço), lote, data de fabricação e validade, condições de conservação, instruções de uso, e informações nutricionais quando aplicável.

  • Claims e alegações: se mencionar “natural”, “artesanal”, “sem conservantes” ou “orgânico”, certifique-se de que há respaldo técnico/documental.

  • Código de barras (EAN/GTIN): necessário para venda em redes que utilizam automação de caixa.

  • Embalagem adequada: resistente ao transporte, que proteja o produto (barreiras, selagem, proteção contra umidade) e atenda exigências de higiene.

Ação prática: contrate um designer/embalador que conheça regulamentação; peça provas físicas antes da impressão em grande tiragem.

5. Exigências legais: registros e autorizações

Dependendo do tipo de produto, órgãos e normas variam. Os principais pontos:

  • Registro/Alvará do estabelecimento: muitas operações precisarão de registro no órgão competente (MAPA para produtos de origem animal, fiscalizações municipais/ANVISA para outros alimentos). Verifique a exigência específica ao seu produto.

  • Registro de produto (quando aplicável): alguns fertilizantes, corretivos e produtos de origem animal exigem registro de produto. Para alimentos processados, atente-se às normas de rotulagem e notificações.

  • Vigilância Sanitária municipal/estadual: licença e inspeção sanitária do estabelecimento.

  • Licenças ambientais: dependendo do processo, pode ser exigida licença ambiental ou controle de resíduos.

  • Nota fiscal eletrônica: obrigatória para operações com o varejo; regularize tributação, inscrição estadual e emissão de NF-e.

  • Seguro e responsabilidade: considere seguro de responsabilidade civil e seguro de transporte para cargas.

Ação prática: faça um checklist de documentos obrigatórios para seu produto (ex.: alvará, registro no MAPA, vigilância sanitária, laudos de água) e marque o status.

6. Logística e distribuição

Entregar ao varejo exige organização de transporte, prazos e condições:

  • Condições de transporte: para produtos sensíveis (queijos, congelados) é essencial manter a cadeia de frio; use transportadoras especializadas.

  • Frequência de entrega e logística reversa: negocie dias fixos e políticas de devolução/retorno de mercadorias.

  • Volumes mínimos e estoque de segurança: calcule estoque para atender pedidos sem faltar.

  • Embalagem secundária: caixas, paletes e proteção para transporte e exposição.

Ação prática: faça simulações de frete e custo por caixa para a rota até o supermercado.

7. Negociação com o supermercado e contratos

Além da entrega, negocie condições comerciais:

  • Termos de fornecimento: preço, prazo de pagamento, prazo de entrega, volumes, penalidades por atraso.

  • Condições de exposição: espaço na gôndola, planograma, promoções e devoluções.

  • Condições de qualidade e auditoria: supermercados podem exigir certificações ou auditorias periódicas.

Ação prática: prepare uma proposta comercial clara (ficha técnica do produto, preço, volume mínimo, prazo de entrega) e documentação de conformidade.

8. Planejamento financeiro: custos e precificação

Avalie impacto financeiro da escala:

  • Investimentos iniciais: equipamentos, reforma de instalações, embalagens e rotulagem, softwares, treinamentos.

  • Custos operacionais recorrentes: matéria-prima, mão de obra, energia, manutenção, transporte.

  • Precificação real: inclua custos variáveis e fixos, margem de lucro e condições comerciais do varejo (descontos, prazos de pagamento).

  • Fluxo de caixa: supermercados geralmente pagam com prazo (30, 45 ou 60 dias); prepare capital de giro.

Ação prática: monte uma projeção de 6 meses com cenários (conservador, esperado, otimista).

9. Comunicação e marca: posicionamento para o varejo

Para ganhar destaque e vender em supermercados:

  • Ficha técnica do produto: ingredientes, processo, características sensoriais, garantia de qualidade.

  • Material de PDV: degustação, display e materiais informativos.

  • Rastreabilidade e transparência: conte a história do produto, origem dos ingredientes e processos artesanais — mas sempre com veracidade e respaldo técnico.

Ação prática: crie um kit comercial com amostras, ficha técnica e documentação de conformidade.

10. Cronograma simplificado (exemplo)

Um fluxo sugerido para levar à prateleira:

  • Avaliação de capacidade e planejamento (1–2 semanas)

  • Adequações de processo e investimento (1–3 meses)

  • Elaboração de BPF/PAC e implementação de controle de qualidade (1–2 meses paralelos)

  • Testes de shelf life e rotulagem (2–4 semanas)

  • Regularizações e licenças (variável: 1–6 meses conforme produto/órgão)

  • Negociação com supermercado e primeiros pedidos (1–4 semanas)

Checklist prático (resumido)

Antes de vender ao supermercado, verifique:

  • Capacidade de produção para o volume solicitado

  • Layout e fluxo produtivo adequados

  • BPF e PAC documentados e implementados

  • Registro/alvará do estabelecimento (MAPA/ANVISA/vigilância)

  • Rotulagem conforme legislação (ingredientes, lote, validade, fabricante)

  • Código de barras (EAN/GTIN)

  • Sistema de rastreabilidade por lote

  • Transportadora e logística definida (cadeia de frio, se necessário)

  • Proposta comercial e contrato de fornecimento

  • Fluxo de caixa/capital de giro para prazos do varejo

FAQ rápido

Preciso de registro no MAPA para todos os alimentos?
Depende do tipo de produto. Produtos de origem animal geralmente demandam registro no MAPA; outros produtos podem ser regulamentados pela vigilância sanitária municipal/ANVISA. Consulte a classificação do seu produto.

Quanto tempo leva para regularizar?
Varia muito: desde algumas semanas (casos simples) até vários meses (registro de produto). Planeje com margem.

Posso vender sem registro em mercados locais?
Em muitos casos há aceitação em feiras e vendas diretas, mas para vendas em supermercados e em maior escala, a regularização é exigida.

Próximo passo (call to action)

Se você quer levar seu produto para o supermercado sem surpresas, comece com uma Análise de Viabilidade Regulatória. Nesta avaliação, nossa equipe analisa sua produção, documentação e sugere o plano prático para adequação e registro.

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Lignum Consultoria e Engenharia trabalha auxiliando na regularização de estabelecimentos e produtos.

 

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Mentoria em Registro de Fábrica de Alimentos: aprenda a regularizar seu negócio com autonomia

Você sabia que muitas fábricas deixam de vender seus produtos de forma legalizada porque não conseguem concluir o processo de registro junto aos órgãos competentes?

A burocracia parece complicada: memorial descritivo, layout, rotulagem, documentos da empresa, inspeções… e o resultado é que muita gente desiste no meio do caminho.

Mas e se você pudesse aprender todo o passo a passo para registrar sua fábrica sozinho, com autonomia, segurança e sem gastar além do necessário?

A Mentoria da Lignum Consultoria e Engenharia

Pensando em ajudar produtores e empreendedores do setor de alimentos, a Lignum Consultoria e Engenharia desenvolveu uma mentoria prática para registro de fábricas de alimentos.

Nessa mentoria, você vai aprender:

  • Como reunir todos os documentos necessários para o registro;

  • O que precisa constar no memorial descritivo e como elaborá-lo corretamente;

  • Como organizar o layout da sua fábrica para atender às exigências;

  • Os principais pontos de Boas Práticas de Fabricação que serão cobrados;

  • Como preparar rótulos que não travem a regularização dos produtos;

  • Passo a passo para abrir e acompanhar o processo junto aos órgãos competentes.

Por Que Participar?

  • Autonomia: você aprende a fazer por conta própria;

  • Economia: evita gastos altos com consultorias completas;

  • Segurança: segue o processo de forma correta e evita indeferimentos;

  • Exclusividade: acesso direto à experiência de quem já regularizou dezenas de fábricas e produtos no setor.

Dê o Primeiro Passo

Não deixe que a burocracia impeça sua fábrica de crescer.

Entre em contato agora e saiba como participar da Mentoria em Registro de Fábricas de Alimentos da Lignum Consultoria e Engenharia.

Comece pelo nosso eBook gratuito, clique aqui e baixe agora mesmo!

 

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Aprenda a Importar Alimentos e Fertilizantes com Segurança e Autonomia

Você já pensou em importar alimentos ou fertilizantes para ampliar seu negócio, mas ficou perdido em meio a tantas exigências legais, documentos, certificações e trâmites com os órgãos competentes?

Essa é uma realidade comum. Muitas empresas travam nesse processo porque:

  • A burocracia parece um labirinto sem fim;

  • Consultorias completas podem pesar no orçamento;

  • Existe preocupação em manter o sigilo dos dados internos;

  • E, principalmente, falta conhecimento prático sobre como agir.

Mas existe uma solução.

A Mentoria que Vai Transformar o Jeito Como Sua Empresa Importa

A Lignum Consultoria e Engenharia, referência em soluções regulatórias e engenharia para o setor de alimentos, bebidas e fertilizantes, criou uma mentoria exclusiva em importação.

Com ela, você vai aprender passo a passo:

  • Como atender às exigências legais;

  • Quais certificações e documentos são obrigatórios;

  • Como fazer a rotulagem corretamente;

  • Como conduzir os trâmites junto aos órgãos competentes;

  • E, acima de tudo, como importar com segurança, autonomia e redução de custos.

Por Que Essa Mentoria é Diferente?

  • Autonomia total: você aprende a fazer por conta própria, sem depender totalmente de terceiros.

  • Sigilo garantido: seus dados e informações internas ficam sob seu controle.

  • Custo acessível: muito mais em conta do que uma consultoria completa.

  • Conteúdo prático: direto ao ponto, sem enrolação.

Essa é a oportunidade de ganhar independência no processo de importação e evitar erros que podem gerar prejuízos e atrasos.

Dê o Próximo Passo

Se você deseja importar alimentos ou fertilizantes de forma estratégica, segura e eficiente, essa mentoria é para você.

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Controle de Custos na Indústria de Alimentos: Estratégias que Aumentam a Lucratividade

Na indústria de alimentos, cada centavo conta. Em um mercado competitivo, onde o consumidor busca qualidade, preço justo e segurança, controlar os custos não é apenas uma questão de economia, é uma estratégia essencial para manter a lucratividade e garantir a sustentabilidade do negócio a longo prazo.

Muitas empresas ainda tratam o controle de custos como algo pontual, revisado apenas quando a margem de lucro começa a cair. No entanto, quando o controle é estruturado e contínuo, ele se transforma em uma ferramenta poderosa para prevenir desperdícios, melhorar processos e aumentar a competitividade.

Entendendo os custos na produção de alimentos

Antes de falar sobre estratégias, é importante conhecer os diferentes tipos de custos que impactam diretamente o preço final do produto.

  • Custos fixos: são aqueles que não variam de acordo com a produção, como aluguel, energia, salários e manutenção preventiva.

  • Custos variáveis: mudam conforme o volume produzido, como matérias-primas, embalagens, insumos e logística.

  • Custos ocultos ou indiretos: muitas vezes negligenciados, incluem perdas por retrabalho, desperdício de matéria-prima, devoluções e falhas de armazenagem.

Um mapeamento detalhado de todos esses custos é o ponto de partida para qualquer plano de melhoria.

Estratégias para reduzir custos sem perder qualidade

O grande desafio para empresas do setor é cortar gastos sem comprometer o padrão do produto. Para isso, algumas ações podem fazer a diferença:

  • Mapeamento e monitoramento de processos: identificar gargalos e etapas ineficientes permite eliminar retrabalhos e perdas.

  • Padronização de procedimentos: reduz falhas humanas e garante maior previsibilidade na produção.

  • Implantação de Boas Práticas de Fabricação (BPF): melhora a segurança do alimento e evita perdas por contaminação ou inadequação às normas.

  • Negociação estratégica com fornecedores: firmar contratos de fornecimento e buscar alternativas mais econômicas de insumos.

  • Uso de tecnologia: softwares de gestão e automação industrial ajudam a integrar dados e tomar decisões mais rápidas e precisas.

Controle de custos como motor da lucratividade

Quando o controle de custos é feito de forma estratégica, a empresa não apenas economiza, mas também otimiza recursos e melhora sua eficiência produtiva. Isso se reflete em preços mais competitivos, maior fidelização de clientes e maior capacidade de reinvestimento no próprio negócio.

Além disso, um bom controle facilita a formação de preços justos, permitindo que a empresa seja competitiva sem sacrificar sua margem de lucro.

Como a Lignum pode ajudar

A Lignum Consultoria e Engenharia atua há mais de 15 anos auxiliando empresas da indústria de alimentos a mapear custos, identificar oportunidades de melhoria e implementar processos eficientes. Nossa equipe técnica trabalha lado a lado com o cliente, garantindo que cada ajuste traga resultados reais e sustentáveis para o negócio.

Se a sua empresa quer produzir com mais eficiência e lucrar mais sem aumentar os custos, nós podemos ajudar a transformar esse objetivo em realidade.


Leia também: Guia para Regularização de Estabelecimentos e Bebidas junto ao MAPA

 

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Guia Completo para Registrar um Produto Alimentício no MAPA ou Anvisa

O registro de alimentos é um passo fundamental para que empresas possam fabricar, comercializar e distribuir seus produtos de forma legal no Brasil. Mais do que uma exigência burocrática, ele garante que o alimento atenda a padrões de qualidade, segurança e conformidade estabelecidos pelos órgãos reguladores.

No país, dois órgãos federais se destacam nesse processo: o MAPA (Ministério da Agricultura e Pecuária) e a Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária). A escolha de qual deles será responsável pelo registro depende do tipo de alimento e de sua composição.

MAPA ou Anvisa: Quem Registra o Quê?

De forma geral, o MAPA é responsável por produtos de origem animal, bebidas alcoólicas, vegetais in natura e produtos destinados à exportação ou que possuam regulamentações específicas ligadas à agricultura e pecuária.

Já a Anvisa regula produtos industrializados de origem vegetal, alimentos prontos para consumo, suplementos alimentares, alimentos funcionais e fórmulas específicas.

Identificar corretamente o órgão responsável logo no início evita retrabalho, atrasos e indeferimentos.

Etapas do Processo de Registro

  • Definição do enquadramento do produto
    Antes de tudo, é necessário saber exatamente em qual categoria legal o alimento se encaixa. Isso influencia diretamente nos requisitos de documentação e nos prazos.

  • Adequação da fábrica e do processo produtivo
    A empresa precisa estar regularizada e licenciada junto aos órgãos competentes, atendendo às Boas Práticas de Fabricação (BPF).

  • Elaboração e organização da documentação
    São exigidos laudos técnicos, memorial descritivo, rotulagem e demais comprovações de conformidade.

  • Protocolo do pedido e acompanhamento
    Após reunir tudo, o pedido é protocolado no sistema do órgão competente. É essencial acompanhar de perto para responder a exigências técnicas.

  • Aprovação e emissão do registro
    Uma vez aprovado, o produto está apto a ser comercializado de forma legal, com segurança jurídica para a empresa.

Principais Desafios do Registro de Alimentos

O processo pode parecer simples, mas na prática envolve detalhes técnicos e regulatórios que, se negligenciados, podem gerar atrasos de meses. Erros comuns incluem:

  • Enquadramento incorreto do produto

  • Rótulo fora das normas

  • Documentação incompleta

  • Fabricação em local não regularizado

Evitar esses problemas exige conhecimento técnico e experiência com os sistemas e exigências dos órgãos.

Por Que Contar com Apoio Especializado?

A Lignum Consultoria e Engenharia possui mais de 15 anos de experiência auxiliando empresas na regularização de produtos alimentícios. Atuamos desde a análise inicial e enquadramento até o protocolo e acompanhamento do registro, garantindo agilidade, conformidade e segurança em cada etapa.

Se sua empresa deseja lançar um alimento no mercado de forma legal e sem surpresas, ter o suporte de especialistas é o caminho mais seguro.

 

Leia também: Boas Práticas para Serviços de Alimentação: Orientações Baseadas na RDC 216/2004 da ANVISA

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Modelos Práticos de Programas de Autocontrole: Como Ganhar Tempo e Reduzir Erros na Regularização

As agroindústrias brasileiras enfrentam uma realidade comum: a exigência de se manterem regularizadas perante os órgãos oficiais, como o Ministério da Agricultura e Pecuária (MAPA). Um dos principais requisitos para isso são os Programas de Autocontrole (PACs).

Esses programas devem ser implantados, documentados e monitorados pelas empresas, garantindo que o processo de produção ocorra dentro dos padrões de qualidade, higiene e segurança exigidos por lei.

Mas, apesar da sua importância, muitas empresas ainda encontram dificuldades na hora de elaborar e colocar em prática seus PACs, seja pela falta de tempo, conhecimento técnico ou acesso a modelos atualizados.

Pensando nisso, a Lignum Consultoria está desenvolvendo uma linha de materiais digitais para apoiar produtores na elaboração dos principais Programas de Autocontrole, com modelos prontos, orientações passo a passo e checklists práticos.

O que são os Programas de Autocontrole (PACs)?

Os PACs são documentos obrigatórios que descrevem os procedimentos adotados pela empresa para garantir a conformidade com os requisitos legais de segurança sanitária e qualidade. São exigidos pelo MAPA e fiscalizados periodicamente.

Estes documentos devem ser específicos para cada estabelecimento e adaptados à sua realidade, mas existe uma estrutura comum que pode ser seguida.

Exemplos de PACs obrigatórios para agroindústrias:

Veja alguns dos PACs mais comuns exigidos nas agroindústrias de alimentos, bebidas, produtos veterinários e fertilizantes:

Programa de Manutenção das Instalações e Equipamentos Industriais

Descreve os procedimentos adotados para garantir que as máquinas, utensílios e estruturas da empresa estejam sempre em boas condições de uso, evitando contaminações e falhas no processo.

Programa de Controle da Água de Abastecimento

Essencial para empresas que utilizam água na produção ou higienização, esse PAC detalha as análises realizadas, a frequência dos testes, os pontos de coleta e os procedimentos corretivos em caso de não conformidade.

Programa de Controle Integrado de Pragas

Documenta as ações adotadas para prevenir e controlar a presença de pragas (como roedores, baratas e insetos), incluindo o cronograma de aplicação, produtos utilizados e registros das ações realizadas.

Programa de Higiene Operacional e Higiene Industrial

Inclui os procedimentos de limpeza e sanitização de ambientes, equipamentos e utensílios. Também orienta a higienização pessoal dos colaboradores, como lavagem de mãos, uso de EPIs e comportamento nas áreas de produção.

Por que usar modelos prontos pode ser a melhor solução?

Muitas empresas deixam de implantar os PACs corretamente por acharem o processo burocrático ou complexo. Outras tentam fazer sozinhas, mas sem orientação, o que aumenta os riscos de erros, retrabalho ou reprovação na fiscalização.

A boa notícia é que existem soluções práticas e acessíveis que podem facilitar esse processo. Com os materiais digitais desenvolvidos pela Lignum, você terá:

  • Modelos editáveis e atualizados

  • Roteiros passo a passo para preenchimento

  • Checklists para não esquecer nenhum item

  • Glossário explicando os principais termos técnicos

  • Orientações de como personalizar o conteúdo conforme sua realidade

Quais as vantagens de usar nossos materiais?

  • Agilidade: economize tempo com modelos prontos

  • Redução de erros: siga instruções validadas por especialistas

  • Economia: evite o custo inicial de uma consultoria completa

  • Autonomia: aprenda como elaborar e implantar você mesmo

  • Confiança: tenha mais segurança para enfrentar auditorias e fiscalizações

Em breve: PACs prontos para download

Estamos finalizando os primeiros guias técnicos em PDF e eles estarão disponíveis em breve na nossa página da Hotmart. Enquanto isso, você pode baixar gratuitamente nosso eBook introdutório com uma visão geral sobre a regularização de agroindústrias.

Ele vai te mostrar os primeiros passos para formalizar seu negócio, inclusive com dicas para quem está começando os PACs do zero.

Clique no Link abaixo para obter nosso eBook gratuito e acompanhar nossas redes sociai:

Ficou com dúvidas ou quer saber mais sobre os PACs que sua empresa precisa?

Entre em contato com a nossa equipe técnica. A Lignum Consultoria tem mais de 15 anos de experiência em regularização de agroindústrias em todo o Brasil.


Leia também: Guia para Regularização de Estabelecimentos e Bebidas junto ao MAPA

 

Lignum Consultoria e Engenharia trabalha auxiliando na regularização de estabelecimentos e produtos.

 

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Design sem nome (22)

Está Perdido na Regularização da Queijaria? Aprenda Como Fazer o Memorial Descritivo Você Mesmo

Se você é produtor de queijo artesanal e está em busca da legalização da sua fábrica, provavelmente já se deparou com uma série de exigências técnicas e burocráticas que parecem difíceis de entender, principalmente quando o orçamento é limitado e você deseja resolver o processo por conta própria.

A boa notícia é que é possível começar a regularizar sua queijaria com baixo custo, desde que você saiba por onde começar e tenha acesso a orientações confiáveis.

Neste artigo, vamos mostrar os primeiros passos para legalizar sua queijaria e apresentar um material específico que pode te ajudar a elaborar o memorial descritivo, um dos documentos mais importantes no processo de regularização.

Por que regularizar sua queijaria?

Legalizar sua fábrica de queijos traz muitos benefícios:

  • Garante segurança jurídica e evita problemas com a fiscalização

  • Permite a venda em mercados formais, empórios e feiras especializadas

  • Aumenta a confiança do consumidor e valoriza seu produto

  • Facilita o acesso a editais, financiamentos e parcerias comerciais

  • Prepara sua estrutura para crescer com tranquilidade

Quem fiscaliza a produção de queijos?

Se a sua produção é de origem animal (como queijos de leite de vaca, cabra ou ovelha), os principais órgãos que podem exigir a regularização são:

  • MAPA (Ministério da Agricultura) – para quem deseja vender em mais de um estado (registro federal)

  • Órgãos estaduais como IMA, IDAF e ADAB. – para quem vende apenas dentro do estado (SIE ou SISBI)

  • Vigilância Sanitária Municipal – em casos de venda local ou feiras regionais

Quais documentos são exigidos?

Para solicitar o registro, é necessário apresentar uma série de documentos técnicos. Os principais são:

  • Memorial Descritivo

  • Planta baixa da queijaria (layout)

  • Manual de Boas Práticas de Fabricação (BPF)

  • Fluxograma de produção

  • Croqui de localização

O que é o Memorial Descritivo e por que começar por ele?

O memorial descritivo é o documento que explica, com detalhes, como sua queijaria funciona, quais são os ambientes, equipamentos, fluxos de produção, medidas sanitárias e muito mais. Ele é a base da documentação técnica, e costuma ser um dos primeiros itens exigidos na hora de solicitar o registro.

Apesar de ser um documento técnico, é possível elaborá-lo por conta própria, desde que você tenha acesso a uma orientação clara e adaptada à realidade de pequenas agroindústrias.

Guia completo para memorial descritivo de queijarias

Pensando justamente em facilitar esse processo, a Lignum Consultoria desenvolveu um material específico para produtores de queijo artesanal que desejam elaborar seu memorial descritivo com autonomia e segurança.

Trata-se de um guia completo em PDF, com explicações passo a passo, linguagem acessível e estrutura técnica organizada, feito com base na experiência de mais de 15 anos em projetos de regularização.

O que você encontra no material:

  • Explicações claras sobre como montar cada parte do memorial

  • Organização lógica da estrutura e dos setores da queijaria

  • Dicas práticas baseadas nas exigências reais dos órgãos

  • Checklist para garantir que nada importante fique de fora

Esse conteúdo foi criado para pequenos produtores que não podem ou não querem investir em uma consultoria completa agora, mas ainda assim desejam começar o processo da forma correta e com base confiável.

Como acessar o guia

O material está disponível para compra na plataforma Hotmart.
Você pode acessar através do link:

Memorial Descritivo para Queijarias: Como Elaborar e Regularizar sua Produção


Leia também: Guia para Regularização de Estabelecimentos e Bebidas junto ao MAPA

 

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